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A acupuntura vem ganhando destaque como tratamento complementar em diversas áreas da saúde – inclusive na pneumologia. Problemas respiratórios como asma, bronquite e sinusite são comuns e impactam significativamente a qualidade de vida. Muitos pacientes buscam alternativas naturais para aliviar sintomas como falta de ar, tosse crônica e congestão nasal. Nesse contexto, a acupuntura se apresenta como uma aliada promissora, capaz de equilibrar o organismo de forma holística e estimular os mecanismos internos de cura.

Mas como agulhas finas inseridas na pele poderiam influenciar algo tão essencial quanto a respiração? Estudos científicos recentes indicam que a acupuntura pode modular o sistema nervoso e o sistema imunológico, ajudando a reduzir inflamações e a fortalecer as defesas do trato respiratório. Ou seja, além da visão tradicional de equilibrar a energia vital (conhecida como Qi), a acupuntura também possui explicações modernas: ela desencadeia reações benéficas no cérebro, nos nervos e nas células de defesa. Com isso, sintomas respiratórios tendem a diminuir e a recuperação de doenças pulmonares pode ser acelerada.

Mecanismos de Ação da Acupuntura no Sistema Respiratório

tratamento com acupuntura

Pela visão da medicina chinesa tradicional, os pulmões são considerados órgãos-chave da energia protetora do organismo. A acupuntura restauraria o equilíbrio energético do Pulmão, dispersando fatores patogênicos (como frio ou vento, na terminologia da MTC) e aliviando sintomas respiratórios. Ao inserir agulhas em pontos específicos ao longo dos meridianos de energia, o terapeuta desbloqueia o fluxo do Qi e fortalece órgãos enfraquecidos – em termos simples, seria como “abrir os caminhos” para o sistema respiratório voltar a funcionar normalmente.

Sob a ótica da medicina ocidental, a acupuntura desencadeia reações neurofisiológicas. A estimulação dos pontos de acupuntura ativa terminações nervosas na pele e nos músculos, enviando sinais ao sistema nervoso central e promovendo a liberação de neurotransmissores que causam relaxamento e bem-estar.

No contexto pulmonar, esse efeito pode resultar em broncodilatação (dilatação dos brônquios, facilitando a passagem do ar) e em redução da hiper-reatividade das vias aéreas. Além disso, a acupuntura ativa reflexos através do nervo vago – importante conexão entre cérebro e órgãos internos – desencadeando uma resposta anti-inflamatória no organismo. Adicionalmente, ela modula o sistema imunológico, ajudando a equilibrar as defesas.

Em alergias respiratórias, por exemplo, o tratamento reduz os marcadores alérgicos (como IgE e eosinófilos) na mucosa nasal, o que atenua o inchaço e a congestão. Assim, os benefícios da acupuntura envolvem múltiplas vias: menos inflamação nas vias aéreas, menos broncoespasmo e melhora da imunidade local, todos contribuindo para uma respiração mais fácil e protegida.

Acupuntura na Asma

A asma é uma doença crônica das vias aéreas caracterizada por inflamação e hiper-reatividade brônquica – em outras palavras, os brônquios se estreitam facilmente diante de certos estímulos, causando dificuldade para respirar, chiado no peito, tosse e sensação de aperto no tórax. Nem todos os asmáticos conseguem controle completo apenas com medicamentos, e muitos buscam terapias complementares como a acupuntura para obter alívio adicional.

A acupuntura pode ser uma aliada valiosa no manejo da asma. Seus efeitos anti-inflamatórios e moduladores do sistema nervoso ajudam a reduzir a reatividade exagerada dos brônquios. Estudos clínicos mostram resultados promissores: em pesquisas controladas, a acupuntura foi associada a melhora na função pulmonar, medida pelo aumento do volume de ar expirado em testes de sopro (por exemplo, valores de VEF1 – o volume expirado no primeiro segundo – tendem a subir em pacientes tratados com acupuntura). Além disso, muitos pacientes apresentam menos necessidade de usar bombinhas de resgate e referem melhora na qualidade de vida.

Mas como se dá essa melhora? Parte da explicação está na diminuição da inflamação nas vias aéreas. Com a acupuntura, há menor liberação de mediadores inflamatórios envolvidos na asma, levando a brônquios mais tranquilos e menos inchados. Também ocorre um relaxamento da musculatura brônquica via reflexos neurológicos: ao estimular pontos específicos, a acupuntura ativa o sistema nervoso parassimpático (que induz relaxamento), resultando em brônquios mais abertos e respiração mais fácil.

Outro benefício é o controle de fatores emocionais e do estresse, que frequentemente desencadeiam ou agravam crises asmáticas. Sabe-se que a asma pode piorar em situações de ansiedade. A acupuntura, reconhecidamente, tem efeito calmante. Muitos pacientes asmáticos relatam sentir-se mais tranquilos e confiantes após as sessões – o que por si só já reduz o risco de broncoespasmo induzido pelo estresse. Assim, a acupuntura atua tanto nos aspectos físicos da asma (reduzindo a inflamação e o broncoespasmo) quanto nos gatilhos emocionais que podem precipitar uma crise.

Acupuntura na DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)

acupuntura medica sao paulo22

A DPOC é um termo que engloba enfermidades pulmonares crônicas, principalmente a bronquite crônica e o enfisema pulmonar, geralmente causadas pelo tabagismo prolongado ou pela exposição contínua a poluentes. Nessa condição, os pulmões perdem gradativamente a capacidade de realizar as trocas gasosas de forma eficiente, levando a sintomas persistentes de tosse com catarro, falta de ar ao esforço (dispneia) e diminuição da tolerância a exercícios. Embora a DPOC não tenha cura, tratamentos podem melhorar os sintomas e a qualidade de vida. Além de medicamentos e reabilitação pulmonar (fisioterapia respiratória e exercícios), a acupuntura tem sido estudada como terapia auxiliar nesses pacientes.

Diversos portadores de DPOC relatam benefício ao incluir a acupuntura em seu cuidado. Um dos sintomas mais angustiantes da DPOC é a sensação de falta de ar ao menor esforço. Nesse aspecto, a acupuntura pode oferecer alívio da dispneia e melhora da resistência respiratória. Pesquisas indicam que, após um ciclo de sessões, pacientes com DPOC conseguem caminhar distâncias maiores sem pausa e sentem menos cansaço. Em um estudo clínico, por exemplo, pacientes submetidos a 12 semanas de acupuntura semanal apresentaram melhora significativa na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, bem como redução da sensação de falta de ar relatada após o exercício.

Os mecanismos envolvidos são similares aos da asma: há um componente de broncodilatação reflexa e de modulação da inflamação crônica nos brônquios. Na DPOC, a inflamação de longa data e o acúmulo de muco dificultam a respiração. A acupuntura, ao estimular pontos relacionados ao pulmão e também ao baço (na MTC, o baço/pâncreas está ligado à produção e transformação de umidade e fleuma no corpo), pode reduzir a produção de muco e melhorar sua eliminação, aliviando a congestão das vias aéreas. Além disso, marcadores de inflamação sistêmica, como a proteína C-reativa (PCR) e certas citocinas sanguíneas, tendem a diminuir em pacientes de DPOC que fazem tratamento regular com acupuntura – indicando um estado inflamatório menos intenso.

Outro benefício importante está na qualidade de vida. Pacientes em estado avançado muitas vezes se sentem limitados e desanimados pela doença. Alguns estudos de revisão observaram que a adição da acupuntura ao tratamento convencional resulta em escores melhores em questionários de qualidade de vida específicos para doenças pulmonares. Os pacientes relatam conseguir realizar tarefas cotidianas com mais facilidade (por exemplo, tomar banho ou se vestir sem ficar tão ofegantes) e percebem melhora do sono – já que a tosse noturna e a falta de ar ao deitar tendem a diminuir com o tratamento. Também há indícios de melhora da função imunológica: como pessoas com DPOC têm maior risco de infecções respiratórias (exacerbações por bronquite e pneumonia), a regulação imunológica promovida pela acupuntura pode contribuir para menos episódios de infecção ou para infecções mais leves.

Assim como na asma, a acupuntura na DPOC é um recurso complementar. Os pacientes devem continuar com suas medicações habituais (inaladores, oxigênio, etc.) conforme a prescrição médica. Entretanto, ao conseguir andar melhor e sentir menos falta de ar no dia a dia, o paciente pode se engajar mais em exercícios e atividades físicas, criando um ciclo positivo de reabilitação. A ciência ainda está desvendando todos os efeitos da acupuntura na DPOC, mas os achados atuais já demonstram que ela pode melhorar substancialmente o conforto respiratório e a vitalidade desses pacientes – de forma segura e praticamente sem efeitos colaterais.

Rinite Alérgica e Acupuntura

A rinite alérgica é uma condição muito comum, marcada por inflamação da mucosa do nariz desencadeada por alérgenos como poeira, ácaros, pólens ou pêlos de animais. Os sintomas incluem espirros repetitivos, coriza (secreção nasal clara), congestão nasal e coceira no nariz e nos olhos. Apesar de não ser uma doença grave, a rinite alérgica afeta o bem-estar – causa noites mal dormidas, cansaço durante o dia, redução do olfato e pode predispor a sinusites. O tratamento usual envolve anti-histamínicos, descongestionantes e corticosteroides nasais. No entanto, a acupuntura tem se mostrado uma alternativa ou complemento eficaz para aliviar os incômodos da rinite, sem os efeitos colaterais que os medicamentos podem causar (como sonolência ou irritação da mucosa).

A acupuntura pode ajudar a controlar a rinite alérgica de diversas maneiras. Em primeiro lugar, ela atua reduzindo a hiper-reatividade do sistema imune aos alérgenos. Estudos clínicos com pacientes riníticos indicam que algumas semanas de tratamento reduzem os marcadores alérgicos (como IgE e eosinófilos) na mucosa nasal, tornando-a menos sensível. Em termos de sintomas, isso se traduz em menos crises de espirros, coceira e congestão. Muitos pacientes relatam que, depois do tratamento com acupuntura, conseguem respirar melhor pelo nariz, têm menos necessidade de assoar ou usar descongestionantes e até toleram melhor exposições a poeira, mofo ou mudanças de clima que antes desencadeavam crises fortes.

A eficácia da acupuntura na rinite alérgica já foi confirmada em estudos controlados. Uma meta-análise que reuniu dados de diversos ensaios clínicos concluiu que a acupuntura proporciona melhora significativa dos sintomas nasais e da qualidade de vida em comparação a pacientes que não receberam tratamento ou que receberam apenas acupuntura “simulada” (sham). Em algumas comparações, a acupuntura mostrou eficácia semelhante à de medicamentos anti-histamínicos orais no alívio dos sintomas – com a vantagem de não provocar efeitos adversos sistêmicos. Vale ressaltar que, na maioria desses estudos, os benefícios obtidos com a acupuntura persistiram por meses após o término do ciclo de sessões, indicando um efeito regulador de longo prazo no organismo do paciente alérgico.

De forma semelhante, a sinusite (inflamação dos seios da face) também responde bem à acupuntura. Essa terapia ajuda a desinchar a mucosa dos seios nasais, alivia a dor facial e favorece a eliminação de secreções acumuladas. Estudos sugerem que pacientes com sinusite crônica que recebem acupuntura juntamente com o tratamento médico apresentam melhora maior dos sintomas e da qualidade de vida do que aqueles tratados apenas de forma convencional – tudo isso sem efeitos adversos adicionais. O nariz tende a ficar mais livre e a sensação de pressão na cabeça diminui, reduzindo inclusive a necessidade de antibióticos ou intervenções mais invasivas em casos recorrentes.

Acupuntura na Bronquite

Na bronquite aguda – comum após gripes, com tosse forte e catarro prolongados – a acupuntura pode acalmar a inflamação dos brônquios e acelerar a eliminação do muco, encurtando o tempo de recuperação da tosse. Já na bronquite crônica (por exemplo, a bronquite do fumante), a terapia auxilia em fortalecer os pulmões e minimizar o dano às vias aéreas, levando a uma tosse menos frequente e menos chiado no peito. Além disso, quem faz acupuntura regularmente tende a apresentar menos episódios de bronquite aguda de repetição. Em resumo, a acupuntura “acalma os brônquios”, proporcionando alívio da tosse persistente e maior conforto para respirar.

Acupuntura e COVID-19: Apoio na Recuperação de Infecções Respiratórias

A acupuntura também vem sendo aplicada no contexto da COVID-19. Em fases agudas de infecções pelo coronavírus, ela foi empregada para aliviar falta de ar, ansiedade, tosse e outros sintomas, com relatos de recuperação respiratória mais rápida e redução de marcadores inflamatórios (embora sejam necessários estudos maiores para confirmar esses achados). Na COVID longa – persistência de sintomas após a infecção –, pacientes submetidos à acupuntura relataram melhora da fadiga e do estado geral. Além disso, o potente efeito anti-inflamatório sistêmico da acupuntura pode atenuar a chamada “tempestade de citocinas” dos casos graves, ajudando a frear a inflamação excessiva. Naturalmente, nos casos severos de COVID-19 o tratamento principal continua sendo o suporte intensivo e os medicamentos indicados, mas a acupuntura entra como um coadjuvante seguro – capaz de melhorar o conforto do paciente e contribuir para uma recuperação pulmonar mais completa no pós-infecção.

Pontos de Acupuntura e Protocolos Terapêuticos na Pneumologia

Os acupunturistas possuem diversos protocolos simples e eficazes para tratar problemas respiratórios. Esses protocolos combinam pontos clássicos testados ao longo de séculos com ajustes individualizados para cada paciente. A escolha dos pontos leva em conta não apenas o diagnóstico médico ocidental (asma, rinite, etc.), mas também o diagnóstico energético da MTC (como deficiência de Qi do Pulmão, presença de fleuma ou “vento-frio”, por exemplo). No entanto, há certos pontos que aparecem com frequência nos tratamentos respiratórios, dada sua ampla gama de benefícios para os pulmões e vias aéreas:

  • Feishu (Bexiga 13) – Localizado nas costas (na altura dos pulmões), é o ponto Shu do Pulmão. Muito usado para fortalecer a função pulmonar e tratar tosse, asma ou qualquer fraqueza crônica do pulmão. Funciona como um “tônico” do sistema respiratório.
  • Zhongfu (Pulmão 1) – Ponto no peito, logo abaixo da clavícula (ponto Mu do Pulmão). Ao estimulá-lo, obtém-se alívio da tosse e da opressão no tórax, facilitando a respiração. É útil para eliminar mucos retidos no peito – aplicado em casos de bronquite e asma.
  • Lieque (Pulmão 7) – Situado no antebraço, próximo ao punho, é conhecido por liberar o nariz entupido e tratar sintomas de gripes e alergias. É excelente em rinite alérgica e sinusite, pois desobstrui as vias nasais e alivia a dor de cabeça associada à congestão. Também fortalece a chamada “Wei Qi” (energia defensiva) do corpo, reforçando a imunidade contra resfriados.
  • Hegu (Intestino Grosso 4) – Na mão, entre o polegar e o indicador. Famoso por aliviar dores e problemas no rosto, Hegu ajuda a descongestionar o nariz, aliviar dores faciais de sinusite e reduzir os espirros. É considerado um ponto coringa para qualquer condição que afete nariz e seios da face.
  • Dingchuan (Extra) – Ponto extra localizado na base do pescoço (próximo à vértebra C7). O nome significa “parar o chiado”. É um ponto clássico para crises de asma e bronquite, pois ajuda rapidamente a acalmar a falta de ar e o chiado no peito, relaxando os brônquios contraídos.
  • Zusanli (Estômago 36) – Abaixo do joelho, é um ponto fortificante geral. No contexto pulmonar, o Zusanli melhora a energia global e a imunidade, beneficiando pacientes debilitados por doenças respiratórias crônicas. Também auxilia no equilíbrio dos fluidos do corpo, evitando formação excessiva de muco nos pulmões.

Além das agulhas, o acupunturista pode associar técnicas como ventosas (copos de vácuo aplicados nas costas, para liberar a congestão) ou moxabustão (aquecimento de pontos com ervas) para potencializar os efeitos nos pulmões. Cada sessão de acupuntura é personalizada: o profissional seleciona de 4 a 12 pontos por sessão, insere as agulhas e as deixa agir por alguns minutos (geralmente de 20 a 30 minutos). Em alguns casos, utiliza-se a eletroacupuntura (estimulação elétrica suave nas agulhas) para intensificar os efeitos – por exemplo, em situações de broncoespasmo intenso, pode-se aplicar uma leve corrente elétrica entre os pontos para potencializar a broncodilatação e a expectoração. Da mesma forma, técnicas complementares como as ventosas e a moxabustão, mencionadas acima, são escolhidas conforme a necessidade específica de cada paciente.

Conclusão

A acupuntura se consolida cada vez mais como uma ferramenta útil na pneumologia integrativa. Seus efeitos benéficos sobre o sistema respiratório são amplos: vão desde o alívio de sintomas imediatos, como falta de ar, tosse e congestão nasal, até a modulação profunda da imunidade e da inflamação, contribuindo para a saúde pulmonar a longo prazo. Condições como asma, DPOC, rinite alérgica, sinusite e bronquite – que afetam milhões de pessoas e frequentemente exigem tratamento contínuo – podem ser abordadas sob uma perspectiva complementar com a acupuntura, trazendo melhora da qualidade de vida e bem-estar aos pacientes.

É importante enfatizar que a acupuntura não substitui os tratamentos médicos convencionais, e sim os complementa. O cenário ideal é um tratamento integrado, em que medicamentos, fisioterapia respiratória, mudanças de estilo de vida (como cessar o tabagismo) e acupuntura atuem em conjunto, cada qual contribuindo em um aspecto do cuidado. A acupuntura oferece, portanto, mais uma ferramenta ao paciente e à equipe de saúde para manter a doença respiratória sob controle – com potencial para reduzir a necessidade de medicamentos ao longo do tempo, sempre sob supervisão médica.

Referências

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Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).