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Referência: ATUALIZAÇÃO NEUROCIENTÍFICA DOS MECANISMOS DE AÇÃO DA ACUPUNTURA EM DOR CRÔNICA

A acupuntura, uma prática terapêutica originada na China Antiga, baseia-se em conceitos filosóficos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), possuindo seus próprios métodos de diagnóstico e tratamento. Com sua disseminação pelo Ocidente, surgiram teorias para explicar seus efeitos sob a ótica da fisiologia moderna. Uma dessas teorias sugere que a acupuntura atua através da neuromodulação, onde estímulos em pontos específicos do corpo, os acupontos, são transmitidos pelos sistemas nervoso periférico e central.

Embora seja amplamente utilizada no tratamento da dor crônica, os mecanismos exatos de como a acupuntura funciona ainda estão sendo desvendados. Pesquisas recentes têm aprofundado nosso conhecimento, indicando que vias neurais centrais e mecanismos moleculares e humorais (relacionados aos fluidos corporais) são cruciais na forma como percebemos a dor crônica e como a acupuntura pode ajudar a aliviá-la. Esses estudos apontam para possíveis efeitos neuroquímicos e alterações na atividade de áreas cerebrais ligadas às sensações, emoções e cognição.

Esta exploração busca oferecer uma visão geral sobre os efeitos e o mecanismo da acupuntura na dor crônica, fundamentada em descobertas neurocientíficas recentes.

O Que é Acupuntura? Uma Breve Introdução

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A prática da acupuntura envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo, conhecida como acupuntura clássica. Outra modalidade é a eletroacupuntura, onde estímulos elétricos são conduzidos pelas agulhas em diferentes frequências. Ambas as técnicas são cada vez mais empregadas como terapias complementares no manejo da dor. O principal objetivo estudado da acupuntura é a analgesia (alívio da dor), que parece resultar de processos integrativos em múltiplos níveis do sistema nervoso. Estudos em modelos animais têm demonstrado resultados neurobiológicos consistentes, e o uso de técnicas de neuroimagem, como a ressonância magnética funcional (fMRI), tem ajudado a elucidar os mecanismos neurais por trás dos resultados clínicos da acupuntura médica.

Uma Viagem pela História da Acupuntura

A acupuntura tem suas raízes há milhares de anos na China Antiga, consolidando-se como um dos pilares da MTC, ao lado de massagens, dietoterapia, fitoterapia e moxabustão (aplicação de calor pela queima da erva Artemisia vulgaris). Os acupontos, locais de aplicação das agulhas, podem também ser estimulados por ventosas, pressão (acupressão), estímulos elétricos e, mais recentemente, laser.

A MTC compreende a saúde humana através do conceito de “Qi” (energia vital), que flui por canais chamados meridianos. Acredita-se que as doenças surgem de um desequilíbrio nesse fluxo, e a acupuntura visaria restaurar essa harmonia. Embora essas bases filosóficas tenham guiado a prática por milênios, a ciência moderna ainda busca comprovações para a existência física desses meridianos ou do Qi como descrito tradicionalmente. No entanto, o interesse científico pela acupuntura cresceu exponencialmente devido aos seus efeitos no alívio da dor, impulsionando pesquisas sobre seus mecanismos de ação.

Como Funciona a Acupuntura: Desvendando os Mecanismos Científicos

A pesquisa científica tem se dedicado a entender como a acupuntura promove analgesia, especialmente na dor crônica. Inicialmente, sugeriu-se o envolvimento de opioides endógenos (substâncias analgésicas produzidas pelo próprio corpo), mecanismos autonômicos e a liberação de neurotransmissores como glutamato, serotonina e adenosina. Posteriormente, descobriu-se que hormônios como a colecistocinina (CCK) e mediadores do sistema imune, como citocinas inflamatórias, também participam desse processo. Mais recentemente, investigações sobre os efeitos da acupuntura no controle da dor inflamatória têm focado na inibição de receptores específicos (NMDA e AMPA) e na modulação da atividade neuroglial.

Com o avanço de tecnologias como a fMRI e a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT), tornou-se possível observar como a acupuntura modula a atividade cerebral e as vias da dor. Esses estudos comparam a atividade cerebral em repouso com a atividade após a aplicação da acupuntura, revelando efeitos neuromodulatórios, como a desativação de certas redes cerebrais em repouso (default mode network) e a modulação de regiões ligadas ao processamento da dor, emoções e memória.

Os mecanismos de ação da acupuntura podem ser divididos em:

Neurais: Ação direta sobre o tecido nervoso.

Humorais/Moleculares: Envolvendo substâncias químicas e moléculas no corpo.

Mecanismos Neurais: A Ação da Acupuntura no Sistema Nervoso

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Os efeitos da acupuntura médica sobre o sistema nervoso são variados e complexos, mediando suas propriedades analgésicas. Acredita-se que a acupuntura influencie os sistemas nervoso autonômico, somático, periférico e central, envolvendo redes neurais associadas ao processamento afetivo (emoções), cognitivo (pensamento) e somatossensorial (sensações do corpo). Interessantemente, os efeitos da acupuntura podem persistir mesmo após a remoção das agulhas, sugerindo uma ação prolongada.

As vias neurais ativadas pela acupuntura para alívio da dor parecem se sobrepor àquelas que transmitem os sinais dolorosos. Além da dor somática (musculoesquelética), a acupuntura também parece atuar em dores de origem visceral (órgãos internos), inflamatória e oncológica.

Há também indícios de que a acupuntura pode reduzir a sensibilização central à dor, um fenômeno comum em condições de dor crônica como hiperalgesia (aumento da sensibilidade à dor) e alodinia (dor causada por estímulos que normalmente não são dolorosos). A variedade desses mecanismos pode ser explicada pelos diferentes parâmetros de estimulação, como profundidade, intensidade e a região anatômica estimulada.

Efeitos da Acupuntura nas Vias Sensoriais (Aferentes)

Pesquisas recentes mostram que a acupuntura estimula diversos tipos de fibras nervosas aferentes (que levam informações da periferia para o cérebro), tanto mielinizadas (mais rápidas) quanto não mielinizadas (mais lentas), presentes na pele e músculos. A inserção da agulha pode estimular todos os quatro tipos principais de fibras aferentes somáticas (Grupo 1/Aa, Grupo 2/Aß, Grupo 3/Aδ, Grupo 4/C). No entanto, os efeitos analgésicos parecem ser mediados principalmente pelas fibras dos Grupos 2, 3 e 4 (Aß, Aδ, e С).

A estimulação dessas vias aferentes pela acupuntura parece produzir efeitos em três dimensões principais:

Inibição dos sinais de dor: Resultando em analgesia, o que justifica seu uso em síndromes dolorosas. Veja como a acupuntura age na dor crônica e descubra mais!

Regulação da função visceral: Através de reflexos somático-autonômicos, o que pode explicar seu uso em distúrbios viscerais não dolorosos.

Diminuição do tônus muscular: Através do reflexo somático motor, justificando seu uso em condições com hipertonia muscular.

Modulação da Dor na Medula Espinhal

Neurônios específicos na medula espinhal, especialmente no corno dorsal e no gânglio da raiz dorsal, desempenham um papel crucial na analgesia por acupuntura. Diversas vias moleculares envolvidas no processamento da dor na medula espinhal são moduladas pela acupuntura. Embora a modulação do sistema opioide seja o mecanismo mais conhecido, outros neurotransmissores e proteínas também estão envolvidos. Alguns desses mecanismos incluem a influência sobre o BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro), GABA (ácido gama-aminobutírico), serotonina, substância P, entre outros, dependendo do tipo de dor (inflamatória, neuropática, visceral).

Ação no Tronco Encefálico e Diencéfalo

Núcleos localizados no tronco encefálico, como o bulbo rostral ventromedial e o complexo trigeminocervical, estão implicados na dor crônica, como na enxaqueca, e podem ser influenciados pela acupuntura. O peptídeo relacionado ao gene da calcitonina (CGRP) parece ser um mediador importante nesse processo. A substância cinzenta periaquedutal (PAG) no mesencéfalo também é uma área chave para a analgesia por acupuntura, modulada principalmente por opioides e CCK-8.

No diencéfalo, o hipotálamo e núcleos do tálamo são alvos importantes. Eles se conectam a regiões corticais envolvidas na percepção e discriminação da dor. Estudos com fMRI e PET/CT confirmaram a participação do tálamo e do hipotálamo na mediação dos efeitos analgésicos da acupuntura.

Vias Descendentes de Inibição da Dor

Um dos principais mecanismos neurais da acupuntura envolve a ativação de vias descendentes de inibição da dor. Essas vias, localizadas predominantemente no bulbo e mesencéfalo, regulam a dor crônica e a hiperexcitabilidade central. Diversos neurotransmissores participam dessas vias, como acetilcolina, GABA, serotonina, opioides, dopamina e norepinefrina. Núcleos como o arqueado posterior, locus ceruleus, substância cinzenta periaquedutal e núcleo magno da rafe são cruciais nesse sistema.

Controle Inibitório Nocivo Difuso (DNIC)

Acredita-se que a acupuntura, ao ser um estímulo (mesmo que leve), possa ativar um mecanismo chamado Controle Inibitório Nocivo Difuso (DNIC). Simplificando, um estímulo doloroso em uma parte do corpo pode inibir a dor em outra área. A acupuntura extrassegmentar (agulhas distantes da área da dor) poderia ter esse efeito inibitório difuso. A intensidade do estímulo da acupuntura parece ser importante para que esse efeito se manifeste plenamente.

Efeitos da Acupuntura no Cérebro: O Que a Neuroimagem Revela

Estudos de neuroimagem demonstram que o processamento da dor é uma função complexa que envolve múltiplas áreas cerebrais, incluindo regiões somatossensoriais (S1, S2, tálamo), afetivas (hipocampo, amígdala) e cognitivas (córtex cingulado, ínsula). Em estados de dor crônica, observa-se uma plasticidade anormal nessas redes neurais.

A neuroimagem revelou que a acupuntura estimula vastas redes cerebrais, abrangendo áreas de processamento somatossensorial, afetivo e cognitivo. Mais importante, a acupuntura pode ajudar a reverter a plasticidade neural anormal associada à dor crônica e restaurar a plasticidade normal, levando à melhora dos sintomas. Isso inclui melhorias na eficiência e conectividade das redes neurais e ativação de áreas específicas.

Mecanismos Humorais e Moleculares: A Química por Trás do Alívio

Além dos efeitos neurais diretos, a acupuntura também influencia a rede regulatória neuroendócrino-imune através de mecanismos moleculares e humorais. Isso envolve neuropeptídeos, neurotransmissores, citocinas e hormônios. A acupuntura pode modular diretamente a secreção desses mediadores ou indiretamente, através da resposta inflamatória local nos acupontos e da secreção de hormônios liberadores pelo hipotálamo. Esses mecanismos são particularmente relevantes para dores inflamatórias, viscerais e oncológicas, podendo também aliviar sintomas associados como ansiedade e depressão.

A manipulação do tecido conjuntivo pela agulha de acupuntura também é considerada um fator importante, ativando mecanismos humorais via mecanotransdução (transformação de estímulo mecânico em atividade celular). Os acupontos frequentemente se localizam em áreas ricas em tecido conjuntivo. Estudos mostraram que a estimulação mecânica pode levar à liberação de ATP (adenosina trifosfato) por mastócitos e à remodelação do citoesqueleto de fibroblastos.

O Papel Fundamental dos Opioides Endógenos

A secreção de peptídeos opioides endógenos (β-endorfina, encefalina, endomorfina-1 e dinorfina) é o mecanismo molecular mais bem estabelecido para explicar a analgesia por acupuntura. Esses opioides naturais do corpo atuam em diversas vias nervosas para reduzir a dor inflamatória, oncológica, neuropática e visceral. A β-endorfina parece ser o peptídeo predominante na analgesia, enquanto as encefalinas podem estar mais relacionadas a efeitos ansiolíticos e antidepressivos. A estimulação por acupuntura pode aumentar a ligação dos receptores opioides em regiões cerebrais que processam a dor. Curiosamente, a acupuntura tem sido estudada por seu potencial em reduzir a necessidade de opioides exógenos (medicamentos) no tratamento da dor crônica. Saiba mais sobre tratamentos com acupuntura médica aqui.

A Influência das Monoaminas: Serotonina, Dopamina e Noradrenalina

As monoaminas (serotonina, dopamina e noradrenalina) também estão envolvidas nos efeitos analgésicos da acupuntura. A acupuntura regula a atividade dos sistemas de neurotransmissão serotoninérgica e dopaminérgica no sistema nervoso central. Diversos receptores de serotonina (5-HT1, 5-HT2, 5-HT3, 5-HT7) parecem estar relacionados, agindo principalmente através das vias descendentes de inibição da dor. Da mesma forma, um aumento da atividade dopaminérgica no núcleo accumbens está associado aos efeitos analgésicos da acupuntura.

O papel da noradrenalina é conhecido, especialmente em relação à atividade dos neurônios do locus ceruleus e à estimulação das vias descendentes de inibição da dor, mas o mecanismo exato ainda é investigado.

Inibição da Ativação Microglial

A micróglia, um tipo de célula imune do sistema nervoso central, quando ativada excessivamente, contribui para a dor patológica através da liberação de substâncias pró-inflamatórias. A acupuntura parece atenuar a dor neuropática, em parte, inibindo essa ativação microglial e mantendo a homeostase neuronal (equilíbrio das células nervosas).

Eletroacupuntura: Mecanismos Específicos

A eletroacupuntura, que permite padronizar a frequência e intensidade do estímulo, tem sido muito estudada. Seus efeitos analgésicos envolvem neurotransmissores como opioides endógenos, noradrenalina, serotonina, acetilcolina, glutamato e GABA. A frequência do estímulo elétrico influencia quais sistemas são ativados; por exemplo, baixas frequências estimulam receptores opioides µ e δ e vias serotoninérgicas, enquanto altas frequências ativam receptores opioides κ. Recentemente, descobriu-se que a eletroacupuntura também pode modular o sistema endocanabinoide, ativando receptores canabinoides (CB1 e CB2) que contribuem para o alívio da dor e efeitos anti-inflamatórios.

Acupuntura na Prática Clínica: Desafios e Perspectivas

Apesar das evidências crescentes sobre os efeitos da acupuntura no corpo e seus mecanismos, ainda existem desafios na pesquisa. Um deles é traduzir completamente os achados de estudos experimentais (muitos em modelos animais) para a prática clínica em humanos. Inconsistências metodológicas em estudos clínicos, como a dificuldade de cegamento (garantir que nem o paciente nem o pesquisador saibam qual tratamento está sendo aplicado) e a falta de padronização nos protocolos de tratamento, também são pontos de atenção. A acupuntura “sham” (simulada), frequentemente usada como controle em pesquisas, pode não ser totalmente inerte, pois mesmo estímulos superficiais podem ativar algumas vias neurais.

O conceito de neuromodulação, que engloba a influência sobre vias neurais e inflamatórias, parece ser central para a analgesia da acupuntura e merece investigação contínua. O objetivo futuro é refinar a compreensão desses mecanismos para otimizar as aplicações clínicas da acupuntura para dor crônica e outras condições.

Perguntas Frequentes (FAQ) sobre Como Funciona a Acupuntura

Como funciona a acupuntura para aliviar a dor?

A acupuntura parece aliviar a dor através de múltiplos mecanismos. Ela estimula nervos que enviam sinais ao cérebro e à medula espinhal, promovendo a liberação de substâncias analgésicas naturais do corpo (como endorfinas), modulando a atividade de áreas cerebrais envolvidas na percepção da dor e ativando vias que bloqueiam os sinais de dor.

Quais são os principais efeitos da acupuntura no corpo?

Os efeitos da acupuntura no corpo incluem alívio da dor, redução da inflamação, modulação do sistema imunológico, regulação de funções autonômicas (como frequência cardíaca e digestão) e promoção do relaxamento. Também pode influenciar a liberação de neurotransmissores e hormônios.

A acupuntura médica é diferente da tradicional?

A acupuntura médica integra os princípios da Medicina Tradicional Chinesa com o conhecimento científico moderno da anatomia, fisiologia e patologia. Enquanto a MTC se baseia em conceitos como Qi e meridianos, a acupuntura médica foca nos mecanismos neurofisiológicos e nos efeitos biologicamente comprováveis da estimulação dos acupontos.

O mecanismo da acupuntura envolve apenas as agulhas?

Não. Embora a inserção de agulhas seja a forma mais conhecida, o mecanismo da acupuntura envolve a estimulação de pontos específicos que podem ser ativados por diferentes métodos, como pressão (acupressão), calor (moxabustão), eletricidade (eletroacupuntura) e laser. O estímulo nesses pontos desencadeia as respostas fisiológicas.

A acupuntura para dor crônica tem comprovação científica?

Sim, há um crescente corpo de evidências científicas, incluindo ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas, que apoiam a eficácia da acupuntura para o tratamento de diversas condições de dor crônica. Estudos de neuroimagem também ajudam a visualizar e entender como a acupuntura age no sistema nervoso para reduzir a dor.

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CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524

Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).